Uma árvore, um amigo…
Olá.
Como título desta peça, escolhi uma pequena parte da letra de uma música que aparecia no programa Arca de Noé e que defendia a preservação da Natureza e isto já aconteceu há uns anitos.
Hoje enquanto ouvia as notícias não deixei de reparar numa peça que dizia que cada vez existe mais plástico nos nossos oceanos. Em 2025 por cada três toneladas de peixe existirá uma tonelada de plástico. E não me apetecia nada que na festa do São João em 2030 comer uma sardinha plástica!
Se as coisas não mudaram assim tanto, quando a água se evapora e vai para as nuvens, pequenas partículas microscópias plásticas também irão e entram assim mais tarde ou mais cedo no nosso organismo quer seja através do que comemos ou do que bebemos.
Uma das coisas que ainda assim não é muito falada são as águas minerais mas que como é lógico não são imunes a tudo isto, mas como nós, enquanto seres humanos ainda não conseguimos sobreviver sem água deixo aqui uma peça que nos fala sobre isso mesmo.
A água tem duas fontes indirectas: a chuva ou a neve derretida que, ao movimentar-se no subsolo, vai dissolvendo e aglutinando os minerais e os gases existentes por onde passa.
Ao misturar-se com determinados gases, a água ganha uma identidade nova e distintiva que lhe é conferida pela geologia dos locais percorridos. Por exemplo, pode misturar-se com dióxido de carbono, adquirindo as conhecidas bolhinhas (que são muito boas para colocar o nosso intestino a produzir os chamados gases). Ou com carbonato de sódio, daí resultando as sodas.
As águas puras não correntes podem ser obtidas por captação direta em leitos subterrâneos ou por colheita em fontes (quando, na sua abundância, acabam por jorrar para o solo).
Apesar de 100% naturais, as águas puras são quase sempre objeto de uma aplicação mínima de tratamentos antes do engarrafamento, que se revelam fundamentais para a eliminação de elementos instáveis. Ou seja aquilo que por vezes se ouve, estilo tão natural como a sua sede não é bem assim.
O que faz o nome de uma boa água engarrafada é a sua estabilidade e constância da composição, as características físico-químicas e a garantia da sua pureza. Ou seja, o consumidor vai querer encontrar sempre o mesmo sabor numa determinada marca de água que lhe chega em garrafa. Sendo que uma água sempre com o mesmo sabor na Natureza é impossível de encontrar.
Mas como dizia anteriormente, enquanto seres humanos temos que continuar a beber água, por isso tente escolher aquela que melhor sabe e acima de tudo tente fazer com que os seus resíduos sejam o melhor possível para a Natureza.
Se toma em casa o seu cafézinho, porque não beber numa chávena de louça em vez de ser num copo plástico? Se um casal tomar nem que seja só um café por dia, já reparou que ao fim de um ano são mais de 700 copos? E nós humanos somos um animal de costumes. Já reparou no barulho que existiu quando os sacos plásticos começaram a ser cobrados nos hipermercados e que passado tão pouco tempo já nem se fala disso e as pessoas arranjaram soluções?