Vale a pena investir tanto em algo que se esfuma tão depressa?
Boas.
Hoje é dia de mais um jackpot no Euromilhões. Hoje é dia que muitos milhões de pessoas sonham em tornar-se ricas de um minuto para o outro. É dia das notícias nos brindarem com aquelas reportagens que se ouvem os apostadores dizerem que iriam passar férias com uma parte do prémio, outras a dizer que iam ajudar a família e outras a dizer que mesmo com muitos milhões na conta não iam dispensar o trabalho. Compreendo que muitos de nós (eu incluído) tenham sempre o sonho de tentar levar a vida para outro rumo, mas esses pensamentos não nos podem escravizar até porque o dinheiro embora ajude, ele não é sinónimo de felicidade. E digo isto porque ainda um destes dias li uma peça noticiosa de um senhor de seu nome Petr Kellner que embora tenha sido a primeira vez que ouvi, com apenas 56 anos morreu, e que era somente a pessoa mais rica da Republica Checa. Este senhor faleceu depois do helicóptero onde seguia no Alasca se ter despenhado.
Este cavalheiro segundo a revista Forbes tinha como activos uns simpáticos 14, 4 mil milhões de euros.
Embora fosse alguém em que o dinheiro estava constantemente na sua cabeça, era ao mesmo tempo uma figura que não se expunha e raramente falava com a imprensa.
O mesmo tinha investimentos na indústria mineira, no crédito à habitação (especialmente na Rússia e na China), na comunicação social, em biotecnologia, em transportes (fabrico) e nos seguros, com um total de 170 mil funcionários.
Mas só escrevo isto porque mesmo uma pessoa como esta com tantos valores materiais, a vida pode esfumar-se num ápice.
É por isso que às vezes fico a pensar se valerá a pena as pessoas às vezes só olharem para o seu umbigo, quando tudo isto é tão efémero. e numa altura como esta (da Páscoa) onde se fala em morte e vida, penso que será uma altura em que poderemos «perder» dois minutos da vida a pensar nisto.