Boas.

Que aí desse lado esteja tudo bem. Como já aqui referi várias vezes ando a mudar a minha maneira de comer optando um estilo de vida mais saudável. E não falei aqui da palavra Dieta, porque a mesma está associada a uma restrição por um período de tempo. E a minha ideia é mudar mesmo um estilo de vida e não mudar o que como por um mês ou dois. Uma restrição calórica até resulta num curto espaço de tempo, mas o grande problema é quando se quer estender uma dieta num espaço mais alargado de tempo. Porque nas dietas os milagres acontecem, o problema é que na larga maioria das vezes são como o ordenado. Passam num ápice! E depois o pior é que se uma pessoa emagrece cinco quilos, depressa eles são recuperados e trazem sempre um bónus de um ou dois quilos.

E aí podemos ficar revoltados e frustrados mas o que é certo, é que os maiores prejudicados somos nós.

E depois ficamos a pensar que se não conseguimos atingir este objectivo sozinhos, então decidimos procurar ajuda de um nutricionista e aí ele recomenda-lhe uma dieta específica para o seu metabolismo. As coisas começam então a entrar nos eixos e a correr bem; a balança é mais amiga e sente-se melhor consigo próprio. Mas, um dia come um bolinho e sente que pode vir a falhar. Passado uns dias sente que já está farto de comer saladas todos os dias e então desiste. E isso acontece muito porque não mudou o órgão mais importante na alimentação que é o cérebro.

E não posso dizer que isto é extremamente simples, porque acho que não, mas podemos mudar o nosso corpo e ter uma maneira de viver saudavelmente, se mudarmos a nossa forma de ver as coisas. Acima de tudo temos que equilibrar o corpo e a mente, para que os resultados sejam satisfatórios e, claro, duradouros.

Ao mudar a nossa mente, conseguiremos controlar os impulsos repentinos que temos com a comida e, principalmente, a ter autocontrolo das situações da sua vida, equilibrando o corpo e a mente. Para isso temos que aprender a trabalhar o nosso cérebro, para que se consiga dizer que não a certos tipos de alimentos.

Para que se tenha resultados positivos temos que mudar os nossos pensamentos. Um dos grandes problemas nas (falhas) dietas é precisamente esse: já ser um pensamento mau que parece estar tatuado na nossa mente. Ao ser resiliente e transformá-lo num pensamento positivo, as coisas serão muito mais fáceis e as dietas começam a dar lugar a um novo estilo de vida saudável.

Para se ter sucesso numa dieta, precisa de enfrentar os seus maiores defeitos, incapacidades e limitações e ser sincero consigo mesmo. Acima de tudo temos que fazer uma análise e ver o que fizemos de errado para chegar o ponto de necessitarmos de tomar medidas drásticas. E há coisas que parecem difíceis mas depois até são bem simples. Eu por exemplo todos os dias bebia refrigerantes, ou cola ou sumos e pensava que me iria custar muito não o fazer, mas para surpresa minha não me custou e vendo que a barriguinha começava a diminuir, menos me custou.

Quando somos bebés, o nosso prato preferido não é uma francesinha e, antes de ir para cama
a noite, o nosso desejo não é meio litro de Ice Tea. Ou seja, estes hábitos foram tomando conta da nossa vida e com isso a mente foi adaptando-se a esses hábitos. Mas sendo nós seres pensantes e com isso saber o que nos faz bem ou mal, cabe a cada um optar por ter novos hábitos mais saudáveis e mudar, para melhor.

Uma ajuda médica poderá sempre ajudar, mas comparo a isto com o deixar de fumar. Se no fundo não quisermos, não há médico ou qualquer medicamento que faça desistir dessa ideia.

Acima de tudo temos que nos mentalizar que ao cometer um erro não somos os únicos a querer desistir. Acontece em qualquer assunto na nossa vida, só temos de aprender a saber gerir os equilíbrios do dia-a-dia.

Temos que ter força de vontade e motivação e mesmo que estejamos a pensar em alguém, a primeira pessoa que tem que estar na nossa mente somos nós.

Se puder conciliar uma nova forma de comer com mais actividade física de certeza que tudo correrá melhor. E com isso não digo que tenha que ir suar para o ginásio, basta que quando vá tomar café ou comprar o jornal passe a ir a pé. Faça isso como um prazer e não quase como um castigo.